sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

SEGURANÇA HOSPITALAR

Em pauta um delicado e complexo assunto: Segurança hospitalar.


A vereadora Patricia Beck relata situações enfrentadas desde seu primeiro mandato parlamentar e revela medidas que serão adotadas a partir de agora.

"Nunca desisti de tentar, tantas brigas começam a dar resultados!
Há anos venho cobrando e insistindo que a segurança no Hospital Geral também é uma questão de saúde pública, não por estar relacionada ao hospital, mas por envolver pacientes e toda a comunidade hospitalar.

Como todos sabem, já fui expulsa do hospital durante uma fiscalização, mas segurança hospitalar é mais do esse tipo de ação (na ocasião, descabida). A segurança inclui a identificação adequada de pacientes e funcionários, o controle responsável de entrada e saída de automóveis do estacionamento, a identificação adequada dos visitantes, a ronda de guarda no perímetro hospitalar, enfim, ações que possam garantir a integridade física e psicológica de pacientes, acompanhantes, visitantes, funcionários e colaboradores.

O que encontrei ao longo dos anos?
Caso de violência dentro do perímetro hospitalar, insegurança quanto aos pertences de pacientes e funcionários que eram furtados, entrada e saída de pessoas sem controle, e diversas situações de risco dentre as quais, a que considero muito grave, uma por colocar em risco, não apenas o paciente, mas todos que estão dentro da instituição de saúde, que é a "saidinha" de pacientes internados sem qualquer controle.

Explico: certa manhã recebo uma ligação de um cidadão dizendo que um paciente, com soro sendo administrado, estava no bar, em frente do hospital, fumando… Perguntei: Mas, como? E a resposta que recebi é que isso é normal e acontece frequentemente. Pacientes, inclusive com doenças contagiosas podiam sair sem qualquer controle do ambiente hospitalar, dar uma voltinha e retornar ao leito quando quisesse. Isso, porque não existia uma segurança efetiva no hospital que impedisse tal ocorrência.

Por que isso me preocupa tanto?
Bom, se o paciente está debilitado, e sai do ambiente hospitalar sem autorização médica, ao retornar pode contaminar outros pacientes com bactérias e vírus adquiridos nesta saidinha, sem considerar seu próprio quadro de saúde que também poderá ser atingido dificultando sua recuperação. Até meses atrás esta reivindicação nunca foi analisada, e não percebi qualquer ação que pudesse inibir tais atitudes.

Ontem, ao visitar a nova Diretora da Fundação de Saúde, recebi a notícia de que esta minha solicitação de providências seria atendida pela importância do fato e por considerar fundamental a integridade física e psicológica (medo gerado pela falta de segurança) de pacientes e de toda a comunidade hospitalar.
A partir de fevereiro medidas serão adotadas: o uso de crachá para os funcionários será obrigatório, todos os pacientes internados deverão usar pulseiras de identificação, crachás também deverão ser entregues para a identificação de visitantes, acompanhantes, pacientes que estão realizando exames, e para líderes religiosos. Outras medidas, serão a ronda de guarda no perímetro interno do hospital e o controle de entrada e saída de veículos do estacionamento, garantindo assim maior segurança a todos.

Dentre estas medidas e acolhendo outro pedido que também já havia encaminhado ao Hospital Geral, a visita de líderes religiosos será permitida.

Sei que a nova gestão está apenas começando, mas começa compreendendo a necessidade de construir e humanizar as relações com a comunidade hospitalar.
Continuarei fiscalizando as ações do Poder Executivo, colaborando na busca de soluções e levando informações a vocês, que são os meus chefes (população hamburguense)!"


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