O
Projeto de Lei nº 33/2016, de Patrícia Beck, que dispõe sobre a
implantação de medidas de informação à gestante e parturiente
sobre a Política Nacional de Atenção Obstétrica e Neonatal, foi
aprovado em primeiro turno nesta segunda-feira, 4. O objetivo da
proposta é proteger as hamburguenses contra a violência obstétrica
– ou seja, contra todo o ato praticado pelo médico ou pela equipe
do hospital que ofenda, verbal ou fisicamente, mulheres gestantes, em
trabalho de parto ou, ainda, no período de puerpério.
De
acordo com o texto, são ofensas, entre outras, as seguintes
condutas: tratar a gestante ou parturiente de forma agressiva, não
empática, grosseira, zombeteira, ou de qualquer outra forma que a
faça sentir-se mal ou insegura; recriminar a parturiente por
qualquer comportamento como chorar, gritar, sentir medo, vergonha ou
dúvidas; caçoar a mulher por qualquer característica ou ato físico
como obesidade, pelos, estrias, evacuação e outros; e submeter a
mulher ou o bebê a procedimentos feitos exclusivamente para treinar
estudantes.
O
projeto prevê a elaboração, pela secretaria municipal de Saúde,
da Cartilha dos Direitos da Gestante e da Parturiente, em linguagem
simples e acessível a todos os níveis de escolaridade. E que os
estabelecimentos hospitalares deverão expor cartazes informativos e
disponibilizar um exemplar da cartilha.
Patrícia
usou a tribuna para defender o projeto e contou uma história de
parto que acompanhou recentemente e que, por má condução, acabou
com o recém nascido na UTI.
Matéria: CMNH
Foto: Liceo Pievosan
Foto: Liceo Pievosan
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