Um grupo de servidores da Fundação de Saúde de Novo Hamburgo (FSNH) fez, na tarde de segunda-feira, 18, uma passeata da Praça do Triângulo até a Câmara Municipal, onde adentraram ao Plenário, um pouco antes do início da sessão legislativa, com o objetivo de pedir apoio aos vereadores para a saída da coordenação e direção da Fundação, bem como a melhora nas condições de trabalho dos servidores.
Aberto os trabalhos, Patricia Beck, pediu à mesa diretora da casa que fosse dado ao enfermeiro David Campos, representante do grupo, um momento para que falasse na tribuna sobre os problemas que os servidores vêm enfrentando. “Estamos sendo perseguidos, coagidos. Quando tentamos pedir alguma mudança, são abertos processos administrativos ou advertências para tentar demitir servidores. Isso é assédio moral. Nossa manifestação não é pela melhoria nos salários ou algo que estamos pedindo apenas para nós, e sim pela saúde de Novo Hamburgo, já que nossas atividades estão comprometidas e até levando a óbito os pacientes.”
Segundo David, o acúmulo de funções dos servidores tem prejudicado o atendimento. “Peço aos vereadores uma reflexão: o que é que está acontecendo com a saúde de Novo Hamburgo? Ajudem-nos a mudar essa situação, que está se tornando insustentável”. O enfermeiro também ressaltou que as manifestações continuarão até que a atual direção seja exonerada. Eles ainda pedem um novo corpo diretor técnico para assumir a chefia da FSNH.
A vereadora Patricia Beck falou que está chocada com as denúncias. “Já que não aprovamos uma CPI para tratar deste assunto que afeta a saúde dos hamburguenses, que encontremos uma forma para cobrar do Executivo uma solução. Peço à mesa que tome uma providência. Que se convoque o prefeito para dar uma resposta a esses funcionários.”
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