sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Mais uma surpresa desagradável na saúde hamburguense


Na sessão do dia 28 de setembro, a vereadora utilizou o seu espaço na tribuna para relatar a sua indignação quanto a algumas ações do Poder Executivo no Hospital Municipal. A administração está priorizando executar obras internas, desnecessárias no momento, ao invés de colocar em dia as contas da casa de saúde e dar um melhor atendimento à população.
"Faltam medicamentos, a simples troca de lençóis ainda não está acontecendo como deveria, nos postos de saúde, os cadeirantes não estão recebendo materiais necessários. Muitas vezes, faltam até as tiras para medir a glicose nos pacientes. Reformas são necessárias, não sou contra, muito pelo contrário, mas existem outras prioridades que no momento estão sendo deixadas de lado", enfatizou a parlamentar. 

Em sua fala, Patricia trouxe dados do Projeto de Lei nº 91/2016, que autoriza a abertura de crédito adicional especial no valor de R$ 311.660,00 para serem repassados ao hospital como excesso de arrecadação , ou seja, um dinheiro que estaria sobrando na saúde pública, para uma reforma de UTI. Entretanto, a UTI Neo Natal já está em reforma e a UTI "Gold" teve sua reforma concluída recentemente. Já existem obras acontecendo no Hospital, mais uma vai ser permitida? Se está sobrando dinheiro na saúde, tem que ser aplicado para pagar as dívidas da Casa de Saúde para população ter boas condições de atendimento. Por que não aplicaram esse valor nas cirurgias eletivas? São os questionamentos que a vereadora fez na sessão.
"O povo não precisa de obras, afinal de contas, muitas foram iniciadas e não serão concluídas até o final do mandato do Sr. Prefeito: UPA do centro não está pronta, o CAP's não está pronto, o Centro de Especialidades Odontológicos não está pronto, o Posto do Operário não está pronto, o da Vila Kraemer sequer teve seu reinício, assim como o do bairro Primavera. Sem contar o Anexo II do hospital que até agora não saiu do papel. Cada centavo desses R$311.660.00 é dinheiro público, e dinheiro público deve ser aplicado para quem precisa, e o que o povo precisa hoje é de médico nos postos de saúde e cirurgias dentro do hospital", conclui Patricia. 

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