Na quinta-feira, 07, a diretora da Fundação de Saúde Pública de NH, Simone Zucolotto, participou da sessão, atendendo o requerimento nº 1127/2013 de autoria da vereadora Patricia Beck (PTB), que também assinado pelos vereadores Cristiano Coller (PDT), Jorge Tatsch (PPS), Naasom Luciano (PT) e Sergio Hanich (PMDB). O requerimento foi encaminhado após Patricia Beck buscar informações sobre as atribuições e responsabilidades da autarquia em relação aos serviços prestados pelo sistema público de saúde municipal.
A diretora compareceu acompanhada da equipe composta por Fábio Manthei, diretor de gestão hospitalar; Isabel Cechin, enfermeira de saúde coletiva; e Miriam Monteiro, procuradora da Fundação.
Patrícia pediu que a diretora Simone fizesse uma apresentação geral da Fundação, já que a maioria dos vereadores são novos na Casa. “Queremos saber mais informações sobre a gestão e o gerenciamento”, frisou.
Após falar sobre a Fundação, a diretora também foi questionada pelos parlamentares da Casa, sobre o atendimento da UPA (principalmente nos finais de semana), sobre a oferta de exames e cirurgias, tempo de espera para o atendimento, e quem responde pela qualidade do atendimento médico.
Conforme Simone, a UPA de Canudos atende todos que lá chegam, independente se for urgência ou emergência. “Temos de redirecionar determinados atendimentos para as UBSs para desafogar o serviço nas UPAs. Precisamos conversar com a comunidade sobre isso para orientá-los. Assim garantiremos melhor qualidade aos atendimentos.” Disse Simone.
A diretora também justificou que os exames de imagem não são considerados de urgência ou emergência, mas eletivos, por isso não estão disponíveis à noite, mas através de agendamento. Sobre o laboratório municipal, disse que foi constatado um crescimento nos exames realizados. “Para facilitar, estamos implementando o projeto de descentralização do processo de coleta”, informou.
Sobre o tempo de espera para o atendimento, a diretora explicou que estão implementando o protocolo de acolhimento de classificação de risco. Com essa medida, de acordo com ela, o tempo de espera vai reduzir. “Embora o protocolo preveja até seis horas para os casos menos urgentes, sempre buscaremos reduzir o tempo de espera.
A respeito dos atendimentos médicos, Simone explicou que há mecanismos de controle dos profissionais que atuam em todas as unidades, porque é dever da Fundação fazer isso, embora possa soar antipático aos profissionais. “Trabalhamos com dinheiro público e só podemos pagar hora extra se realmente foi feito. Seguimos a CLT." Finalizou.
A vereadora Patrícia também indagou sobre a coordenação de todas as unidades gerenciadas pela Fundação. Simone garantiu que a coordenação e gestão são feitas por profissionais técnicos. “Sempre optamos por isso. O profissional mais antigo ou que tem o maior conhecimento é sempre escolhido para o cargo.” Ela frisou, porém, que é muito difícil, para a coordenação médica, encontrar um profissional que esteja disponível 24 horas para assumir essa função.
Após ouvir todas as explicações da diretora da Fundação de Saúde Pública de NH, Patricia Beck reforçou: "Agora sei a quem devo procurar quando a população apresentar suas reivindicações relacionadas ao sistema de saúde na cidade".
"Acredito que Novo Hamburgo ainda será uma referência na saúde para todo o Estado e lutarei por isso, pois os nossos cidadãos tem o direito e merecem um sistema de saúde público de qualidade e excelência, no qual sintam-se respeitados e satisfeitos. A principal razão que me motiva a continuar atuando como vereadora é a certeza de que a vida das pessoas pode melhorar se a política focar as reais necessidades da população, e não desistirei disso!" Encerra Patricia.
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