Olá,
mais uma semana que se vai e outra vem por aí. E nessa tive de fazer
um esforço maior para ficar com o olho bem aberto, afinal a
conjuntivite me pegou de jeito. E isso me gerou a ideia para a coluna
dessa semana. Conversei com alguns especialistas no assunto e trouxe
algumas dicas de como se cuidar, prevenir a agir quando a doença te
pegar.
Primeiro
é interessante explicar o que é essa tal conjuntivite. Ela é a
inflamação da conjuntiva, uma membrana transparente e fina que
reveste a parte da frente do globo ocular (o famoso branco dos olhos)
e o interior das pálpebras.
O
calor, o suor e o tempo seco do verão criam uma condição favorável
para o aparecimento da conjuntivite. A conjuntivite dura, em média,
até 15 dias e é caracterizada por dor, coceira, vermelhidão e
secreção nos olhos. Os tipos mais comuns são o viral, o bacteriano
e o alérgico.
No
tipo viral surge sensação de areia nos olhos e lacrimeja bastante.
Leva duas semanas para a recuperação e dependendo da gravidade pode
deixar sequelas na córnea a atrapalhar a visão. Quando for causada
por bactérias a secreção e o inchaço são mais intensos, há
vermelhidão, mas o lacrimejo é menos frequente. Dura uma semana.
Por
fim, o tipo alérgico causa muita coceira e inchaço. Os olhos não
ficam tão vermelhos e pouco lacrimejam. O tempo de duração varia.
A
conjuntivite pode ser causada por reações alérgicas a poluentes ou
substâncias irritantes (poluição, fumaça, cloro de piscinas,
produtos de limpeza ou de maquiagem, etc.). A mais comum delas é a
conjuntivite primaveril ou febre
do
feno, geralmente causada por pólen espalhado no ar.
Para
saber se você está com conjuntivite é só prestar atenção nesses
sintomas: olhos vermelhos e lacrimejantes; pálpebras inchadas;
sensação de areia ou de ciscos nos olhos; secreção purulenta;
secreção esbranquiçada; coceira; dor ao olhar para a luz; visão
borrada; pálpebras grudadas quando a pessoa acorda.
Ao
perceber que está com estes sintomas: procure um médico. Para a
conjuntivite viral não existem medicamentos específicos. Já o
tratamento da conjuntivite bacteriana inclui a indicação de
colírios
antibióticos,
que devem ser prescritos pelo médico, pois alguns colírios são
altamente contra-indicados, porque podem provocar sérias
complicações e agravar o quadro.
Além
disso outros cuidados
especiais são recomendados como com a higiene pessoal, com o
emprego compressas, álcool em gel, lenços de papel e toalhas e
roupas de cama individuais. Lavar as mãos com frequência também
ajuda. Além disso, é indicado o isolamento temporário do contato
social. Todo cuidado é pouco.
Um
mito do qual muitas pessoas acreditam é o de que conjuntivite não
se pega no ar. A transmissão geralmente se dá pelo contato direto
com partes do corpo infectadas (olhos, rosto, mãos etc.), ou de
forma indireta, por exemplo, com objetos de uso comum infectados,
como teclados de computador e maçanetas.
É
um alerta para uma doença que tem se tornado comum. Espero que estas
informações possam ser úteis.
Um grande abraço e ótimo final de
semana.
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